Caio Carvalho Borba ( 1994 - 2010 )

As ideias surgem na minha cabeça como flechas , que vão e voltam numa velocidade intensa , e nem sempre muito nítidas .
Tento transmitir pros meus textos o mundo que existe dentro da minha cabeça .







quarta-feira, 21 de março de 2012

Marcas.

Sinto suas palavras , mornas e vazias como já é de costume nessa situação. Imagino uma maneira de não te perder para o destino, uma maneira de recomeçar, pegar uma borracha divina e apagar os erros e os equívocos, pegar um lápis divino e escrever de novo, tudo o que hoje não tem mais chance de ser escrito.
A vida é assim, passa sem avisar, machuca sem arder, deixa marcas e se vai. Se vai como você pode ir, como você já se foi, ou fica , como cada palavra que eu digo para tentar te prender.
Tento criar curvas, desenhar castelos, construir cidades, tudo para te fazer enxergar o que hoje já é mais do que claro, ver você ir é uma tragédia, mesmo que eu nunca tenha assistido você chegar.
Falar que farei de tudo, é clichê. Só te quero, com a mais pura inocência da palavra ‘querer’. Me perdoa se não pude ser, no passado, o que eu gostaria de ser hoje. Só quero uma borracha e um lápis, para poder escrever tudo o que a vida nos tirou.

Um comentário:

  1. Caio,
    Ouvi outro dia, algo a respeito de um editor que dá acessibilidade a jovens talentos, de publicar livros.Procure tipo www.bookmaker.com.br,ouvi rápido, não sei se está correto o link,mas ele frisava este termo"bookmaker".Abraços,....ah esqueci, sou o teu tio,Vladimir...ah...quanto ao texto,bom, muito bom!

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